Quem tem conta no aplicativo pode receber valores até maiores. Entenda como fazer
Desenvolvido durante a crise de Covid-19, o aplicativo Caixa Tem atualmente é utilizado pelo governo nacional nos pagamentos de diversos benefícios sociais. O mais significativo e crucial deles está concedendo R$ 900 e até quantias superiores aos aprovados.
Estamos falando do Bolsa Família, programa de auxílio financeiro destinado a famílias em situação de vulnerabilidade. A iniciativa é gerenciada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que determina o valor do repasse com base na idade e na condição dos membros da unidade familiar.
Valor do pagamento
Para famílias compostas apenas por adultos, o valor do pagamento é igual a R$ 600, podendo ser aumentado para assegurar um mínimo de R$ 142 por pessoa. No entanto, lares com crianças, adolescentes ou gestantes recebem acréscimos.
O primeiro adicional é de R$ 150 e tem como foco as crianças com até 6 anos de idade. Foi denominado pelo governo como Benefício Primeira Infância. Já o segundo adicional possui o valor de R$ 50 e destina-se a crianças, adolescentes entre 7 e 18 anos, além de gestantes. Seu nome é Benefício Variável Familiar.
Por exemplo, uma mãe solteira responsável por dois filhos com 3 e 5 anos de idade tem o direito de receber dois adicionais de R$ 150, além da parcela básica de R$ 600, totalizando R$ 900 mensais. Essa quantia pode ser ainda maior, dependendo de quantos acréscimos o beneficiário tem direito.
Quem pode receber
Para se tornar beneficiário do Bolsa Família, o interessado deve se cadastrar no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), o que pode ser feito em qualquer unidade do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). A seleção dos aprovados é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Em contrapartida, o beneficiário deve obedecer a algumas regras, como ter renda mensal de até R$ 218 por pessoa, garantir a presença dos filhos na escola, manter a carteira de vacinação em dia, entre outras.
Em junho, o valor médio pago pelo programa ultrapassou R$ 700 e alcançou R$ 705,40 por beneficiário. Enquanto isso, o investimento do governo federal nessa parcela foi de quase R$ 15 bilhões.
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